- Jacqueline Lafloufa
- 29/04/2013 - 6:07
- Outras do autor
- jornalismo, publicidade / marketing
- 1 Comentário
| Tweet | 
|
Ombudsman da Folha comenta mudanças do Estadao e pede mais qualidade
Suzana Singer, ombudsman da Folha de SP, comenta em artigo na ediçao impressa deste domingo que as mudanças do concorrente Estadao trazem de volta a discussao sobre a necessidade de um jornal compacto, que ‘cabe’ no tempo disponibilizado pelo leitor para conferir as notícias. Suzana lembra que a própria Folha vem diminuindo devagarinho o tamanho dos seus cadernos, e ainda cutuca 1 vespeiro – “A defesa do jornal compacto fica de lado sempre que é necessário atender as exigências do mercado publicitário”, argumenta ela, citando uma análise da Folha de sábado da semana passada, que tinha cadernos desdobrados em ‘Poder 2’, ‘Mundo 2’, entre outros, para que fosse possível inserir 40 anúncios de imóveis.
A ombudsman ainda lembra o dilema de grandes publicaçoes internacionais, como o NYT, que com os seus paywalls e modelos de assinatura mais econômicos, tentam evangelizar o leitor a pagar pela notícia que consome, agregando valor a ela. Suzana sugere entao que a oferta de menos conteúdo esteja associada à uma melhor qualidade – “Poucos assuntos, mas apurados com precisao e profundidade e editados com inteligência. Se nao for assim, estaremos apenas apressando o passo rumo à irrelevância”, conclui. Confira aqui na íntegra.
Mauricio Machado
A página da @folha_ombudsman de domingo merece ser guardada. Na coluna, Suzana Singer não faz a crítica do próprio jornal, mas alfineta o Estadão. E matéria oficial da Folha, na mesma edição, informa que a Ombudsman está iniciando um “quarto mandato inédito”. Dá para entender o porquê… O único Ombudsman que não teve seu contrato renovado depois do 1.o ano, foi, aliás, o único que criticou de verdade o jornal: Mário Magalhães.