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Os objetos vao falar ou já falam sobre nossos hábitos de consumo? | Tania Savaget
O termo IoT, aqui traduzido para a “Internet das Coisas”, foi criado por Kevin Ashton, do MIT, em 99. Na época era ainda uma ideia com poucas execuçoes, mas que vem crescendo como quase tudo relacionado à tecnologia: exponencialmente. Já é possível pensar em entrar no seu carro e ser reconhecido por uma câmera, receber um bom dia e algumas opçoes de caminho. Mais do que isto, imaginar que através de um aviso na tela você já fica sabendo que precisa passar no supermercado para comprar o suco de uva que acabou.
Tudo isto parece ficçao, mas sao “diálogos” possíveis entre a sua geladeira e o seu carro, o seu computador e o seu smartphone, a fechadura da sua casa e seu relógio de pulso. Conectados e com muitos dados e feedbacks armazenados, os objetos vao nos conhecer, reconhecer e ajudar a fazer muitas coisas. Vao falar com cada um de nós, mas podem falar de cada um de nós por aí. ;-)
Eu acredito que, para além da tecnologia, os objetos já falam, e muito, sobre nossos comportamentos, hábitos, valores, crenças, cultura. Alguns lembram o nosso passado, trazem memórias afetivas. Outros nos conectam diretamente com algumas pessoas. Outros ainda sao parte da nossa identidade, nos ajudam a dizer quem somos. Numa visao tecnológica e antropológica, os objetos conectados ou nao dizem muito sobre a gente.
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