Papo de publicitário – conteúdo, imagens e dados | texto do Marcelo Coutinho

As pessoas se perguntam por que suas filhas tiram 10 mil fotos por dia. O que nao entendem é que elas nao estao armazenando imagens. Elas estao conversando“. A declaraçao de Evan Spiegel, CEO do Snapchat em recente entrevista para o Wall Street Journal, o lançamento dos “Spetacles” (os “óculos” do Snapchat) e da nova linha de produtos eletrônicos do Google (o celular Pixel e o óculos de realidade virtual Dreamview) indicam alguns dos rumos para a publicidade nos próximos anos.

Toda empresa é constituída ao redor de 3 grandes grupos de atividades: gerenciamento de demanda (marketing, publicidade, atendimento ao consumidor), gerenciamento de oferta (logística, compras, produçao de bens ou serviços, estoques) e serviços de apoio (RH, Jurídico, Manutençao, etc). No nosso caso, a mobilidade, as redes sociais e a capacidade analítica de grandes volumes de dados em tempo real sao as principais vantagens competitivas para conectar as marcas com os consumidores. O que “amarra” estas tendências é o conteúdo personalizado, pensado nao mais como uma experiência disruptiva, mas como algo que faz parte do próprio tecido das conversas entre as pessoas.

Esse conteúdo será gerado, entregue e consumido através de formas e aparelhos que apenas começamos a imaginar (veja, por exemplo, a iniciativa vencedora da Lockheed Martin no festival de Cannes deste ano). Nao é uma jornada em linha reta ou um caminho livre de buracos, mas se sua agência ou departamento de marketing nao está pelo menos experimentando intervençoes neste novo DNA das conversaçoes, pode ter certeza que você vai ter problemas adiante. | Imagem de capa: “Algum dia está mais perto do que você pensa”. Via Lockheed Martin

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