Portugal acordou – afluência às urnas até as 12:00 é a maior desde 2011

Nesta manhã, a pandemia nao foi motivo para os portugueses deixarem de sair de casa para escolher quem irá ocupar a presidência da República. Nos seus Conselhos (regioes administrativas), devido ao lockdown até o final do mês, vestiram as suas máscaras, item obrigatório desses novos tempos, e se dirigiram às suas secçoes eleitorais. O tempo ajudou e muitos resolveram ir a pé, como num ritual de preparaçao para o chamado exercício da democracia, para cumprir o seu direito em um país com mais de 10 milhoes de eleitores e onde votar nao é obrigatório. Filas com o distanciamento necessário eram visíveis por toda a parte, sinal de que até o final do dia espera-se um aumento de eleitores. Nesse vaivém de emoçoes, os números da abstençao ainda sao uma incógnita, mas os candidatos e alguns comentaristas, oráculos do futuro, fazem as notícias e prevêem o que está por vir. Às 20:00 começam as projeçoes na TV. Aqui do meu canto, depois de ter votado, só posso dizer que a fila anda… e a democracia também.

Concorrem às eleiçoes 7 candidatos – Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP e atual titular do cargo), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, Joao Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre), que aparecem por esta ordem no boletim (cédula) de voto.


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