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Prefeitura do Rio roubou ideia dos QR Codes de Lisboa de agencia portuguesa
Do Rui Oliveira Marques no Meios & Publicidade, de Lisboa – “O Rio de Janeiro está a implementar em vários pontos da cidade QR Codes em calçada portuguesa, que depois remetem para um site com informaçoes turísticas sobre o local em questao. A prefeitura do Rio de Janeiro inaugurou na passada 6a feira no Arpoador, na zona sul da cidade, o primeiro QR Code. O objectivo é que até ao fim do ano 30 atracçoes como monumentos, praças e praias recebam este código”.
“O projecto promete dar que falar dos 2 lados do Atlântico. É que a Partners apresentou o conceito às autoridades municipais do Rio mas está agora a ser implementado por uma agência brasileira (!)” – “Nós apresentamos os QR Codes à Prefeitura do Rio de Janeiro. Foram aprovados por eles, definiu-se o curso que os calceteiros teriam que ir fazer ao Rio, etc. Agora, aparecem estes 30 QR Codes copiados de Portugal”, conta ao M&P Lourenço Thomaz, sócio e director criativo da agêcia Partners – “O problema é que nós temos os direitos de QR Codes em calçada portuguesa para o mundo todo. Os nossos advogados já estao a tratar disto. Ou eles pagam e bem a ideia que lhes apresentámos ou vao ter que tirar aquela calçada toda dali”, acrescenta.
“O primeiro QR Code em calçada portuguesa foi criado pela Partners no Chiado em Lisboa. Com o apoio do Turismo de Portugal, a acçao também tinha os turistas como alvo prioritário. A Partners registou o conceito, que foi já premiado em vários festivais de criatividade e implementado em outras cidades estrangeiras como meio para promover o destino Portugal”.
“No Rio, os QR Codes estao a ser apresentados como uma acçao do Grupo Máquina PR e da agência de design e tecnologia digital Zóio para a Prefeitura. Além disso, o suporte está a ser notícia em vários meios internacionais, como o britânico The Telegraph ou o The Japan Times – “Procuramos criar algo com essa essência de ser cosmopolita, mas com uma forte raiz cultural. Nós propomos fazer o mapeamento da cidade com QR Codes, ou seja, que você possa acessar informaçoes daquele lugar não mais através de placas ou folhetos, mas do seu dispositivo móvel”, explicou Sidney Haddad, sócio-fundador da Zóio.
Leia de agosto do ano passado no Blue Bus – Em Lisboa 1 QR Code na calçada remete para informaçoes turísticas, culturais, comerciais e gastronômicas
Marcos Mattes
O uso de códigos QR é livre de qualquer licença, sendo definido e publicado como um padrão ISO. Os direitos de patente pertencem a Denso Wave, mas a empresa escolheu não usá-los.[2] O termo QR code é uma marca registrada da Denso Wave Incorporated.
wikipedia
Julio Hungria
Segundo o reclamante, o uso em calçadas de pedra portuguesa foi regitrado especificamente. E o conceito foi apresentado a Prefeitura do Rio que usou chamando outro forncedor para aplicar :(
Sidney Haddad
eu, sidney haddad, sócio proprietário da agência zóio, responsável, juntamente com o grupo máquina, pela operacionalidade do projeto qrio, gostaria de esclarecer que em nenhum momento deixamos de citar ou de referenciar a iniciativa portuguesa e a origem da idéia que agora sabemos ser da mstf partners em todas as declarações, entrevistas que dei.
tentei falar com o sr. lourenço thomaz, via facebook, para tentar esclarecer que o projeto qrio foi apresentado para a prefeitura em outubro de 2012 como um serviço de mapeamento de monumentos históricos e pontos turísticos com acesso no local via qr code.
a idéia de fazermos em pedra portuguesa partiu da própria secretaria da conservação da cidade do rio, cujo grupo de calceteiros havia trabalhado com os calceteiros de lisboa.
como bem cita um comentário no facebook, as calçadas portuguesas existem em toda a cidade do rio de janeiro e nunca houve acusação de plágio.
nosso projeto vai um pouco além das pedras portuguesas, que somente serão colocadas em 5 ou 6 pontos (onde existam calçadas). nos outros pontos (entre 30 e 50 locais) faremos os códigos impressos em placas de vidro temperado (como é o caso dos 2.000 pontos cadastrados na cidade de montevideo, uruguai) ou em placas de metal (que já existem ao lado das placas em pedra portuguesa no arpoador).
como o qr code é open source e de propriedade universal, não vejo sentido chamarem de plágio.
estou ainda, apesar de não ter entendido as declarações do sr. lourenço thomaz no jornal briefing, esperando o contato do mesmo para que possamos esclarecer esta questão.
obrigado
sidney haddad
Antônio Joelcio
Não me parece ser uma inovação e sim mais uma forma de escrever e apresentar o qr code. Inclusive no mesmo sentido poderia pintar quadros de arte em qr code e vou registrar a idéia …ou seja só mudou o meio de apresentação . A idéia e a mesma…a novidade e o Qr code. Gostaria de ver o registro ou o número da patente de invenção ou modelo utilidade nos padrões internacionais. Sem a carta patente não tenho coragem de criticar ou chamar outrem de apropriação indevida da propriedade intelectual. Cautela….