A pressa que é amiga da perfeiçao – mas falta a experiência do aprendizado ;)

Conversando com especialistas para um projeto incrível sobre educaçao comecei a mergulhar ainda mais em um mundo que, desde que virei mae, faz parte do meu dia-a-dia. Fui estudar os principais estudiosos da educaçao – Piaget, Vigotsky, Emília Ferreiro – para escolher uma escola que transformasse minhas filhas em cidadãs pensantes. Hoje vejo que ainda temos “escolas do Século 19, com professores do Século 20, dando aula para pessoas no Século 21” – A frase é do educador José Pacheco ;)

Neste mergulho, passei pela educaçao profissional, as escolas públicas e particulares. Nas particulares, que conseguem pagar melhor seus professores, investir em bons espaços e materiais, o desafio de formar alunos que consigam ser autores dos seus próprios pensamentos e nao copiadores de pensamentos de outros, é diário. O que me contaram é que muitos alunos parecem apáticos, sem capacidade de reflexao e tomada de decisao.

Chamou minha atençao uma situaçao que é constante. Na pressa, pais, maes ou qualquer adulto, preferem arrumar a criança, trocam o tênis de cadarço por velcro, o botao pelo zíper, tudo pra que as crianças cheguem perfeitas e na hora certa na escola. Acabou o tempo de experimentar a dar laço no cadarço, testar a difícil arte de juntar casa e botao, a possibilidade de fazer pequenas coisas com autonomia, no mundo de tentativa e erro. O resultado é uma quantidade de gente arrumada e sem autoria do seu aprendizado.

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