Raves sao o futuro do conteúdo? | texto do Marcelo Coutinho

[Marcelo Coutinho em Indianápolis, exclusivo para o Blue Bus]

O marketing na próxima década nao será “compre-me”, mas sim “junte-se”. E o planejamento de conteúdo terá um papel mais importante que o de mídia – algo que vai valer para diversos setores da economia e nao somente a publicidade, segundo Jerry Wind, diretor do MBA de Wharton, coordenador do programa de aplicaçoes de marketing para o sistema Watson (IBM) e fundador do Centro para o estudo do Futuro da Propaganda, na mesma faculdade. Ele foi um dos convidados para falar na conferência da Associaçao Americana das Escolas de Negócios, que acontece em Indianápolis, nos EUA (a GV é a única escola brasileira presente).

Wind mostrou que todos as organizaçoes que produzem conteúdo – inclusive universidades e jornais – devem acompanhar com atençao o que algumas das marcas comerciais mais bem-sucedidas atualmente estao fazendo para divulgar sua mensagem.

Os elementos em comum destas iniciativas podem ser sintetizados através do que ele chamou de modelo de conteúdo R.A.V.E.S: relevante e respeitoso (personalizado, mas sem criar uma sensaçao de invasao de privacidade), acionável (permitir interaçao), valioso (do ponto de vista monetário, cognitivo ou emocional), que proporciona uma experiência diferente em relaçao ao que outras marcas oferecem, e por fim “shareable”, algo que desejo compartilhar com outras pessoas. Com este tipo de conteúdo é muito mais fácil orquestrar os diversos pontos de contato com a marca, gerando um valor superior ao gasto com a compra de mídia. Boa festa!

publicidade

publicidade