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Registro | Secretario de Alckmin isenta militares de crimes e defende a ditadura
Luciano Martins Costa no Observatorio sob o titulo ‘Uma farsa burlesca’
A midia ferve – Os jornais paulistas noticiaram com discriçao, há uma semana, a nomeaçao, pelo governador Geraldo Alckmin, do advogado Ricardo Salles como seu secretário particular. Salles, que vem tentando a carreira política há duas eleiçoes, chegou ao governo a bordo de um grupo de ativistas radicalmente conservadores e tendo como bandeiras a defesa da ditadura militar que comandou o Brasil entre 1964 e1984 e a oposiçao radical ao governo federal.
Nos últimos 4 anos, à frente do movimento chamado Instituto Endireita Brasil, ele tem verbalizado opinioes controversas sobre direitos de minorias e outros assuntos, entre os quais divulga uma versao da história política do Brasil na qual os militares nao cometeram os crimes de que sao acusados. No entanto, por mais descaracterizados que estejam os partidos, a assimilaçao de tal personagem no ninho dos tucanos tinha que ser problemática.
A polêmica esquentou nesta 4a feira por conta do escritor Marcelo Rubens Paiva, que protestou, em sua coluna no Estadao, contra o fato de Alckmin se fazer acompanhar de seu novo secretário justamente em solenidade de entrega de parte dos arquivos digitalizados do Deops. Marcelo Paiva fez publicar cópias de documentos relativos à prisao de seu pai, o desaparecido deputado Rubens Beyrodt Paiva. O escritor exige uma retrataçao do secretário e um pedido de desculpas por parte do governo paulista (…..)
Francisco
Sem surpresas. Esse é o mesmo governador que chefiou as ações higienistas no Pinheirinho e na Cracolândia. A extrema direita dominou o governo paulista.