‘Reporteres Sem Frontairas’ denuncia monopólio da mídia no Brasil

Todas no Blue Bus sobre regular a midia

A organizaçao Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou ontem o monopólio midiático no Brasil, que parece “pouco modificado, 30 anos após a ditadura militar (1964-1985)”.

Investigaçao da RSF, realizada em novembro e afinal revelada, mostra que fora uma dezena de grupos que dividem o monopólio da informaçao principalmente no eixo Rio-Sao Paulo, o país “conta com múltiplos meios de comunicaçao regionais, fragilizados pela extrema dependência em relaçao aos grandes centros de poder nos estados”.

Trata-se de “uma tutela que afeta diretamente a independência” da imprensa, além de ser um “vetor de insegurança”, declara a organizaçao. Observa que “o Brasil apresenta um nível de concentraçao de mídia que contrasta totalmente com o potencial de seu território e a extrema diversidade de sua sociedade civil” – Comenta – “O colosso parece ter permanecido impávido no que diz respeito ao pluralismo, 1/4 de século depois da volta da democracia”.

Segundo a ONG, um dos problemas endêmicos do setor da informaçao no Brasil é a figura do magnata da imprensa, que “está na origem da grande dependência da mídia em relaçao aos centros de poder”. Lastima – “Dez principais grupos econômicos, de origem familiar, continuam repartindo o mercado da comunicaçao de massa”.

Para reequilibrar o cenário da mídia brasileira, a Repórteres Sem Fronteiras recomenda reformar a legislaçao sobre a propriedade de grandes grupos e seu financiamento com publicidade oficial, assim como a melhoria (dos criterios) na atribuiçao de frequências audiovisuais. Com Carta Capital e AFP.

publicidade

publicidade