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Revista Veja denuncia “militância política falsa (e paga) na internet” ~será?~
Fotos Sergio Lima/Folhapress e Breno Fortes e Charles Silva Duarte/O Tempo/AE
“Renan Calheiros, Aécio Neves e Agnelo Queiroz têm ao seu lado uma rede de militantes que só existem na internet – e na imaginaçao dos marqueteiros” – diz a revista Veja debaixo das fotos dos acusados – acima. Revela que o gabinete de Renan, por exemplo, tem um histórico de parceria com a P&P Inteligência de Marketing, do publicitário Wilmar Soares Bandeira. Diz que ele é ex-secretário de Comunicaçao do governo de Alagoas e trabalhou na campanha eleitoral de Renan em 2010. A empresa recebeu R$ 244 mil desde novembro de 2010 – o que, afinal, nao é muito para tamanha tarefa.
Diz a Veja que “Wilmar tem uma justificativa um tanto suspeita: diz que sai pela internet produzindo comentários em nome de Renan simplesmente porque gosta do senador”. E por que usar nomes falsos? – “Eu gosto de fazer comentários; e às vezes você até dá um nome qualquer” (…..)
E por aí vai – “O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) trabalha para aumentar sua popularidade de olho na eleiçao presidencial do ano que vem” – justifica a Veja. Com alguma frequência, a equipe de comunicaçao do PSDB nacional é incumbida de produzir materiais críticos ao governo Dilma Rousseff. O resultado do trabalho, entretanto, nao é publicado em páginas oficiais do partido, nem nos perfis oficiais mantidos no Facebook e no Twitter – “Chega a uma rede de perfis que, nas redes sociais, podem confundir um observador desavisado. Mas, em bom português, sao todos falsos” – pontua a revista.
“Os perfis (de Aecio) seguem um padrao: retratam pessoas jovens, de boa aparência e, claro, militantes de Aécio Neves. E, para atrair a confiança dos internautas, fazem comentários sobre esportes, cinema, variedades. Entre um post e outro, embutem um elogio ao senador ou uma crítica ao governo federal. Os publicitários acreditam que, dessa forma, podem conquistar o internauta”.
O petista Agnelo Queiroz vai pelo mesmo caminho. Segundo a Veja, “a principal personagem da turma (de Agnelo) é uma certa Lúcia Pacci, que se identifica como jornalista e socióloga e informa trabalhar em uma empresa que na verdade nao existe. Ela mantém um blog em que, protegida pelo anonimato, faz ataques virulentos a adversários políticos e à imprensa”. Aparentemente, a revista descobriu que – “a foto que Lúcia Pacci usa para se identificar na verdade é da atriz francesa Laurence Février” :)
luciano
não tô vendo novidade nenhuma no texto acima. É claro e lógico que se as empresas estão fazendo isso, as figuras públicas também farão… afinal,votamos na política pelos mesmos critérios usados para definir nosso preferido no BBB…