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Revoluçao dos Cravos | 45 anos de liberdade e democracia à beira-mar plantados
Há gestos que brotam da populaçao em momentos de grande emoçao e que acabam por virar símbolos de esperança e confiança no futuro. Foi o que aconteceu com o cravo vermelho em Portugal – símbolo da Revoluçao de Abril de 1974. Ficou famoso ao entrar para a história no momento em que uma mulher, Celeste Caiero, que trabalhava num restaurante em Lisboa, iniciou a distribuiçao de cravos vermelhos pelos populares que ofereceram aos soldados (fonte Wikipédia). Esses militares, que estavam nas ruas, colocaram os cravos nos canos das espingardas. Foi uma das senhas para que depois de muita luta política e dificuldades a imagem de um passado de obscuridade, pobreza e perseguiçoes ficasse para trás. Hoje, 45 anos depois, Lisboa está em festa e nao faltam eventos e atividades para a populaçao como a já tradicional descida a pé pela Avenida da Liberdade, abertura do Parlamento para visitas, show nos jardins da residência oficial do 1º Ministro, festival tendo a política como tema principal, música nos espaços públicos e, principalmente, muitos cravos vermelhos nas maos de milhares de pessoas, enfeitando as lapelas e decorando os jardins desse país – de liberdade e democracia – à beira-mar plantado.
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