‘Sai de Baixo’ a volta, o nv sucesso da TV paga – Keila Jimenez entrevista Leticia Muhana

Na verdade, ninguem esperava – Letícia Muhana, diretora do canal Viva, idealizou uma homenagem ao programa reprisado em seu canal e saiu em busca de Miguel Falabella, que além de roteirista interpretava o personagem Caco Antibes – “Ela sabia que o Miguel estava atolado de trabalho, mas ele topou. Disse que tinha até o roteiro dessa volta do ‘Sai de Baixo’ na cabeça”, conta Keila Jimenez em materia deste domingo na Folha.

Na verdade, ninguem esperava – “E lá se foi Muhana com sua equipe numa correria para reunir o restante do elenco, alinhavar as agendas para as gravaçoes, recrutar convidados especiais e colocar no ar 4 novos episódios da série de humor”.

“O Viva é um canal que mexe com nossa memória afetiva. Mas há um jeito diferente de olhar para tudo isso: oxigenando a história da TV”, diz ela, entusiasmada com os resultados recentes.

Na 1a exibiçao do ‘Sai de Baixo – Episodios ineditos’, que amanha exibe seu ultimo capitulo, o canal liderou a audiência na televisao por assinatura e foi o assunto mais comentado no Twitter.

Na verdade, ninguem esperava – Há 2 anos, Letícia Muhana deixou o GNT, canal que criou e dirigiu por quase 20 anos, para se dedicar exclusivamente ao Viva, canal pago e com programaçao voltada para reprises e produtos da TV Globo. Com custo baixo, boas audiência e repercussao, o canal figura com frequência nas pesquisas de audiência.

“Eu tenho anos de vivência em TV paga, tenho de contribuir de alguma forma”, diz a diretora para a materia da Keila, lembrando que começou nesse ramo quando ainda nao existia mercado estabelecido, nem assinantes e nem pesquisas. Ela vinha do jornalismo da Globo, foi uma das primeiras funcionárias da Globosat e criou canais e atraçoes lançando mao do que guiou os precursores da televisao – nada mais do que “feeling”.

Sobre o GNT, canal que ainda tem um tanto de seu DNA, Muhana evita fazer juízo de valor sobre o conteúdo. Afirma que nao fala do canal com base em seus sentimentos – “Explica-se, a diretora nao deixou a emissora por decisao própria” – anota Keila.

“Quando saí, coloquei na cabeça que tinha de me afastar de vez, cortar laços para os outros poderem trabalhar”, justifica. E emenda – “O GNT nao faz mais parte do meu controle remoto. Está no ar em um dos monitores da minha sala, mas fica lá, sem som. O meu foco é o Viva” – “Que fique claro que o Vival nao é um depósito da Globo, algo morto, parado. Nao é da minha natureza ficar parada” :)

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