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Sergio Valente, quase ninguem notou, mas foi uma presença relevante na #cpbr6
No ultimo dia de Sergio Valente na DM9, hoje, 31 – e logo antes da sua estreia na CGCom da Globo, ele decidiu aceitar 1 convite para aparecer na #cpbr6. Foi inesperado. Hoje de manha, participou de 1 painel entrevistado por Bob Wollheim. Legitimo e genuino sucessor de Nizan Guanaes, nao disse nada que ficasse morno e alavancou o assunto com opinioes muito fortes –
Avalia que “as pessoas precisam ser relevantes no que fazem”. Mais do que meramente ganhar uma desejada exposiçao, “as pessoas precisam usar as redes sociais com inteligência, nada substitui o analógico” – “por isso, vejo a morte do Facebook em breve” (!) garantiu. Mais – “O mundo gritará por privacidade”.
Muito bem. Fora do assunto, comentou para jornalistas seu salto da publicidade para a comunicaçao – “Eu nao entendo nada de televisao” – confessou – “Vou fazer muita cagada, vou falar muita merda, vou dizer um monte de coisa que nao tem a menor lógica e talvez isso tenha sido a sabedoria deles, pegar um cara que vai falar coisas diferentes” – imagina.
Sergio deixa nao só a presidencia da DM9 mas uma funçao executiva delegada por Nizan – orquestrar e coordenar o movimento do grupo ABC que inclui a Africa e varias outras agencias de porte e atuantes em diversas disciplinas. Ele acha que nao, mas nao vai ser facil para DM9 e ABC sobreviverem sem a ‘regua’ que o revelou 1 aplicado administrador da ‘cultura Nizan’, alem dos dotes inegáveis de criativo. 1 dos importantes dm9s desse elenco acha que “vai ser dificil esquecer as feijoadas que ele cozinhava pesssoalmente para funcionarios e clientes”. Eu concordo – embora haja nomes e vontade com qualidade suficiente para levar adiante o projeto com sucesso.
Para o futuro seguinte, Valente espera “uma éra de curadoria“ que substituirá a invasao da privacidade e o culto ao quantitativo que envolve hoje o mundo da comunicaçao. Ele sabe das tendências – “as pessoas vao preferir se concentrar em conteúdo relevante”.
Polemiza outra vez – “Nao acredito em agência digital” – “Por que diabos vocês estao aqui nessa cadeira se poderiam estar me assistindo no digital?”. Tambem nao acredita muito no mobile como soluçao universal para todos os momentos – “Quem é apaixonado pelo Corintihians vai assisitir a 1 jogo pelo mobile?”
Sobre audiência – “Nós todos estamos a serviço da vontade do ser humano”, diz – “Audiência nao é nada, para mim o que importa é relevância”. Sobre a mutiplicidade de meios possiveis para levar 1 conteudo ao ocnsumidor acha que “nao é preciso necessariamente estar em todos os meios com cada tema”. Arrisca – “Aposto a minha vida na relevância”.
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