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Sessao de Terapia | Critica da Folha gostou dos atores e acha q sao a chave do sucesso
“Seguindo o modelo original israelense – que teve versoes como a da HBO norte-americana, na série dirigida por Selton Mello, cada dia da semana é dedicado a um caso clínico do terapeuta. Assim, o quadro do que se passa no consultório – começando pela sessao de Júlia, às 2as – só terá se completado na 6a. Nesta temporada, serao 45 episódios” – anota Francesca Angiolillo, editora adjunta da Ilustrada, escrevendo hoje na Folha.
Ela acha que o trunfo para o sucesso da serie está no trabalho dos atores “diante de estrutura simples, uma sala e um diálogo”. Compara com o 1º episodio americano e conclui que “o terapeuta Theo, de Zé Carlos Machado parece, ao olhar brasileiro, mais confiável que o de Gabriel Byrne, e a Júlia, de Maria Fernanda Cândido, mais provocativa e sensual que a de Melissa George”.
Reginaldo
O crítico da Folha não assistiu In Treatment….Dizer que o desempenho do Zécarlos Machado é melhor do que o do Gabriel é motivo para mandar o cara para a terapia. Zécarlos Machado infelizmente não vem apresentando um desempenho a altura do papel, parece pouco a vontade no trato com os silêncios e economia que o papel exige. Não sabe fazer o “less is more” além de demonstrar um vício irritante de falar com todos “esses” e “erres” em uma dicção falsa e forcada pois ninguém fala assim muito menos em um relacionamento intenso como o de terapeuta com paciente. Muito teatral, muito “interpretado”…pouco natural como seria o ideal. Pena. Mas espero de coração que ele melhore.
leticia
Gostei do comentário.
leticia
E acrescento: assisti tb os episódios da série americana…não que seja comparável, até pq os atores/diretor devem estar livres para trabalhar em cima do texto de acordo com o que considerem melhor (e mais coerente com o publico brasileiro), mas gosto das falas mais viscerais, estouros, desvios que acontecem na versão americana. Preocupam-se até com os detalhes, como de Kate sentar-se de um lado do sofa e Paul do outro…bem diferente da brasileira, que o coloca (Theo) na poltrona de atendimento para conversar com a esposa. Coloca-lo ao sofa, acredito, o “humaniza”…Maravilha de episódio.