Somos todos jornalistas. Será possível? – comentario no Observatorio

Postado por Carlos Castilho

“O número de usuários da rede social Facebook já bateu em 1 bilhao de pessoas. A quantidade de blogs existentes na internet provavelmente já passou dos 200 milhoes de páginas. E o site de vídeos YouTube recebe por segundo o equivalente a uma hora de imagens produzidas por amadores e profissionais”.

“Sao números como esses que sinalizam uma pergunta que gera muita perplexidade e incerteza – será que nós todos acabaremos sendo jornalistas mais cedo ou mais tarde? Recolher, editar e publicar notícias hoje em dia já nao é mais um atributo exclusivo de quem fez curso de jornalismo ou trabalha na imprensa”.

“Tudo isso porque uma descoberta tecnológica, tao revolucionaria quanto a invençao da tipografia há 500 anos, deu às pessoas a possibilidade de publicar fatos, imagens, dados, opinioes e comentários sem que elas possuam uma gráfica, uma estaçao de rádio, televisao ou uma empresa de produçao cinematográfica”.

“Esta capacidade de publicar na internet deu a quase 2 bilhoes de pessoas (o total estimado de usuários da rede mundial de computadores) a possibilidade de distribuir notícias – como um acidente na esquina de nossa casa, um assalto próximo ao local de trabalho, um ato arbitrário de um funcionário público ou a mutreta de um político. Os internautas passaram a ter o mesmo poder de um repórter – quando as notícias só podiam ser lidas num jornal, ouvidas numa rádio ou vistas na televisao” – siga lendo aqui.

Carlos Castilho tem 35 anos de carreira em rádio, jornais, revistas, televisao e agências de notícias, no Brasil e no exterior. Foi correspondente do Jornal do Brasil, no Chile; foi editor chefe do Jornal da Globo; chefe do escritório da TV Globo em Londres; correspondente do jornal Publico (Portugal) na América Latina; editor chefe do serviço latino-americano da agência de notícias Inter Press Service; consultor de comunicaçao das Naçoes Unidas e Uniao Européia, na Costa Rica.

É Mestre em Mídia e Conhecimento, pelo Programa de Engenharia e Gestão do Conhecimento, da Universidade Federal de Santa Catarina; integrante da direçao do Observatório da Imprensa; professor de Jornalismo Online e Processos Multimídia, nas Faculdades ASSESC (Florianópolis) e CESUSC; professor de Jornalismo Online, na Universidade do Texas.

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