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Sopram ventos de crise entre os frilas da Abril (do Jornalistas & Cia)
Segundo a ediçao da semana do Jornalistas & Cia, sopram ventos de crise entre os frilas na Abril – retornaram os rumores de possíveis cortes em algumas redaçoes da editora. Estaria estabelecida a proibiçao total de contrataçao de frilas fixos na empresa – “Isso tem a ver, de um lado, com a decisao da empresa de aprimorar o jornalismo de suas publicaçoes (?) e, de outro, de extinguir de vez a precarizaçao do trabalho jornalístico, típico de contrataçoes por aquele regime (free-lance)” – diz a noticia. Acrescenta que “é certo que a decisao tem também a ver com pressoes exercidas pelo Ministério Público do Trabalho pela regularizaçao das contrataçoes, sob pena de pesadas multas”. Conta a materia do Jornalistas que, recentemente, ao receber de surpresa a visita de fiscais do trabalho, a empresa, por seu RH, “coordenou uma maratona do esvaziamento do predio da marginal do Pinheiros para evitar possível autuaçao” :)
Roberto Locatelli
Certamente há também a questão da perda de público dos jornais e revistas. Qual a VERDADEIRA tiragem da Veja, por exemplo? Quantos exemplares são recolhidos de volta das bancas por não terem sido vendidos?
Alexandre Affonso
Esse negócio de frila fixo é um absurdo espalhado por todas as redações. O pior disso tudo é que o Sindicato dos Jornalistas sabe da situação mas se faz de morto para o problema.
Hoje em dia frila fixo ganha menos que o piso, sem benefício e direito algum. Sei de frila que ficou mais de 5 anos fixo no mesmo emprego.
marcelo antelo
Encalhe à parte, Roberto, jornais e revistas só não, televisão e rádio também vem descendo a ladeira.
Somos espectadores privilegiados acompanhando ao vivo a erosão da mídia tradicional e quando chega nesse ponto é que nem na música: “é cada um por si, irmão desconhece irmão”!
Julio, e se é ruim com os freela e pior sem eles, o resultado é mais gente tendo que mudar de profissão ou mais jornalista abrindo blog, haja blog! Mas aviso logo que os cliques em geral estão pagando uma miséria, não recomendo!
Alexandre Affonso
“se é ruim com os freela e pior sem eles”
Não sei até que ponto ter subemprego é melhor do que não ter emprego. Se o mercado não consegue absorver os profissionais, então é claro que boa parte deve sim mudar de área.
Da mesma forma que os meios de comunicação antigos estão com dificuldade para se adaptar aos novos tempos, vejo que muitos profissionais que também não sabem o que fazer. Quem ficar parado no mundo pré-internet vai se dar mal mesmo. Não importa se é patrão ou funcionário. Se não mudar de ramo, segmento ou mesmo profissão vai dançar. E a transição não poderia ser mais suave, já vivemos isso há uns 15 anos.
Letícia Iambasso
O ~ mandou um abraço.