No #SXSW – Computadores cada vez + parecidos com humanos, somos todos cyborgs?

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Leslie Saxon abriu meu dia aqui no SXSW falando que a humanidade está cada vez mais computadorizada – e que os computadores estao cada vez mais parecidos com seres humanos. Em 2012, Amber Case já nos havia dito aqui: somos todos cyborgs – usamos tecnologia para ampliar funçoes anteriormente restritas ao nosso alcance humano.

Depois de compartilhar uma estatística alarmante – a de que um humano médio checa o seu smartphone 150 vezes ao dia (!), Leslie trouxe uma visao muito interessante sobre o uso de sensores – implantados no corpo da gente tanto pra entreter quanto para controlar nossas funçoes vitais, e controlados por apps móveis que moram em celulares.

Com eles, vem uma série de oportunidades para o mercado de saúde: o entendimento do histórico de saúde de uma pessoa desde o nascimento, a possibilidade de médicos e hospitais priorizarem o atendimento aos pacientes de acordo com o estado momentâneo deles, a prevençao de doenças através do uso de apps que te ajudem a perceber o que nao está bom em você e ‘prescrevam’ alimentos, exercícios, repouso – e, por que nao, até remédios?

De imediato, dá pra imaginar os benefícios potenciais de otimizaçao no atendimento e reduçao de custos para médicos, hospitais, empresas de healthcare e seguradoras – estes negócios serao, imagino, positivamente impactados.

E olhando um pouquinho mais pro lado, dá pra enxergar oportunidades incríveis para marcas – que através da interaçao entre sensores e mobile podem encontrar oportunidades únicas pra entregar conteúdos e experiências verdadeiramente relevantes aos seus consumidores. A FuelBand, da Nike, é só o módulo lunar…vem muito mais por aí.

Juliana Nascimento é diretora de Grupo de Contas na AlmapBBDO

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