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Terremoto de Lisboa – 261 anos depois a lembrança continua
Nao tem terremoto político no Brasil, nem Cimeira da CCLP (Comunidade de Países da Língua Portuguesa) em Brasília, com a assustadora presença do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, no governo há 37 anos e governando um país que ainda mantém a pena de morte, que possa abalar um dos fatos mais comentados por aqui neste 1º de novembro, feriado de Todos os Santos e dia seguinte da noite das Bruxas para aqueles que acreditam em situaçoes sobrenaturais. Nesta data, como um legado histórico, os portugueses lembram sempre do terrível terremoto de Lisboa de 1755 – “o 1º desastre natural a atingir o coraçao de uma grande cidade europeia”, alguém faz questao de me informar, como se o que aconteceu há séculos atrás tivesse que permanecer ‘vivo’ na mente de todos. De acordo com os relatos, a terra tremeu durante 6 minutos, derrubando igrejas, palácios e milhares de casas. Pensa que parou por aí? Um tsunami de 15 metros de altura arrasou a Baixa da cidade, provocando danos ainda maiores. Tragédia das grandes – com direito a livros, documentários, pinturas e exposiçoes que fazem parte do imaginário de muitas geraçoes. Será que pode acontecer de novo? A populaçao está preparada? Sao perguntas que continuam a ficar sem respostas… Para piorar ainda mais a situaçao, 261 anos depois, a TV pública RTP3 transmitirá, às 20:00, o documentário ‘1755 – The Lisbon Earthquake‘. Medo? Eu? Mas às vezes fico pensando o que estou ainda fazendo por aqui…
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