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The End | As web notas do Web Summit Lisboa
1 – Sempre me surpreendo com os releases e as matérias que leio e recebo, assim que termina um grande evento onde participei como jornalista, público ou simples observadora. Me sinto um número, talvez um traço no Excel no computador de alguém que tem o trabalho de contabilizar tudo e mais alguma coisa. Difícil tarefa essa! Como sou uma voraz leitora de listas e afins, nao me atrevo a corrigir nem duvidar de nada e, por princípio, confio plenamente no que ali vem escrito. A mais recente que chegou às minhas maos foi a do Web Summit. Começa assim – 3 dias e meio, 53.056 pessoas de 166 países, 4 pavilhoes com espaço para 1.490 startups, MEO Arena sempre cheio, mais de 4 milhoes de acessos em direto no Facebook, 1.835 milhoes de mensagens trocadas naoapp, 37.000 quilômetros de cabos, 1.300 investidores, 500 engenheiros para assegurar a internet. E mais – 21 conferências, 663 oradores, 2.000 jornalistas e, adivinhem – foram servidos 97.000 pastéis de nata! De minha parte, 2 natas – e nao sobrou nem uma migalha.
2 – Algumas situaçoes inusitadas aconteceram entre o palco e a plateia, criando uma conexao espontânea e perfeita. Sempre que necessário, nao faltaram aplausos, vaias, risos e algumas exclamaçoes por parte do público que lotou o MEO Arena – como na entrega das chaves da cidade ao CEO do Web Summit, Paddy Cosgrave, debaixo de uma chuva de confeti, seguido do anúncio de um fundo de 200 milhoes de euros que o Estado português lançou num programa de co-investimento para empresas inovadoras que precisam de capital de risco. Ou quando surgiu Sophia, um dos mais avançados robôs do mundo, dizendo que devia ser ela a escolhida como candidata à presidência dos EUA para que o país ficasse livre do Trump. No dia seguinte da eleiçao, foi um palavrao que comandou o protesto contra a gente sabe quem… E para terminar tudo ‘em grande’, como dizem por aqui, os abraços, os agradecimentos de praxe e as amáveis declaraçoes que deram a certeza de que haverá um Web Summit 2017, em Lisboa.
3 – Como tudo também acaba em entrega de prêmio, lá vai mais um. Esse para uma startup dinamarquesa, a Kubo-Robot, que levou para casa 100 mil euros da Portugal Venture. A empresa concorreu com mais 200 outras empresas ao prêmio de empreendedorismo do Web Summit. O seu grande feito? Ensinar programaçao para crianças. Para isso, construíram um robô em forma de cubo dotado de um sistema de inteligência artificial (vídeo em anexo), e que reconhece sinais básicos, como setas ou cores. Com esse sistema pra lá de criativo, “as crianças aprendem a controlar o robô através da utilizaçao das ordens certas, o que é a base da programaçao”, explicaram para os jornalistas presentes. Deu pra entender? Se nao, faça como eu – nao duvide, acredite, porque tudo isso só pode ser verdade! ;-)
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