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TIME.com usa humor para combater bloqueadores de anúncios no site
Muita gente usa aplicativos ou extensoes para bloquear anúncios em sites. Como em muitos casos essa é a única forma de receita, alguns sites reagem quando os “ad blockers” estao ativados. É o que fazem, por exemplo, alguns jornais em diferentes partes do mundo. No Brasil, a Folha de Sao Paulo avisa: “Fazer jornalismo de qualidade exige recursos“, bloqueando a leitura para quem tem a funcionalidade. Para o diretor de circulaçao e marketing do jornal paulista, Murilo Bussab, “é apenas questao de tempo para que os ‘bloqueadores de bloqueadores’ comecem a aparecer nos grandes provedores de conteúdo jornalístico do país“. Nessa onda, a revista norte-americana TIME escolheu um caminho diferente: o do humor. Quem tenta acessar o site da publicaçao com um bloqueador ativado vê, no lugar dos banners, um aviso em uma caixa vermelha: “Sem anúncios? Entendemos. Saiba como a TIME poderia ficar sem eles…“, convidando para um clique para “quebrar” o site. Quem for adiante vai ver a página desmontada (como em português, em inglês o termo “quebrado” também funciona para “sem grana”): tudo sai do lugar. A seguir, uma mensagem explica que “o bom jornalismo tem um grande valor e isso custa dinheiro. Uma das principais maneiras de cobrir nossos custos é através de publicidade“. Diferente do que faz a Folha, a revista, entretanto, nao bloqueia a leitura – apenas sugere que o ad blocker seja desativado. O Digiday ainda destaca que muitos aproveitam o uso de bloqueadores para pedir que o usuário se cadastre, de forma a obter seus dados. “Mas a TIME nao faz isso“, lembra.
Dan!
Que grande hipocrisia. E os editoriais sob encomenda?
Publicidade travestida como se fosse um artigo sério: Beira aos extremos, ou é escancarado ou é de uma sutileza efêmera.
Também tem os especialistas que pagam para terem os seus pareceres técnicos mencionados no texto. Isso quando eles não compram o espaço para publicar seus textos sob encomenda kkk
Pois é o jornalismo espontâneo e investigativo fica chupando o dedo.