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Vc come só 2/3 do prato – e o que nao comeu vai para quem tem fome, ok?
A Organizaçao das Naçoes Unidas para Agricultura e Alimentaçao (FAO, na sigla em inglês) estima que mais de 870 milhoes de pessoas passam fome no mundo. Enquanto isso, 1/3 do alimento produzido para consumo humano é perdido ou desperdiçado. Na tentativa de reduzir essa discrepância, o br Instituto Alana adaptou no país o Movimento Satisfeito, que sugere uma reduçao na quantidade de comida servida nos restaurantes.
Em determinadas lojas, o cliente poderá pedir sua refeiçao na versao normal ou na versao “satisfeito”, o que significa 2/3 do tamanho original. O valor do prato será o mesmo – mas a economia do restaurante deverá ser transferida, em dinheiro, às organizaçoes inseridas no programa – Centro de Recuperaçao e Educaçao Nutricional, ONG Banco de Alimentos e Seeds of light. Cabe a elas destinar o montante arrecadado às atividades de segurança alimentar, que vao além da oferta de refeiçoes.
Se quiser incentivar as instituiçoes que trabalham pelo combate à fome infantil, frequente os estabelecimentos que participam do Movimento Satisfeito. e procure em Where to eat.
Os donos de bares, lanchonetes, padarias e restaurantes podem fazer o cadastro aqui para participar da rede.
jose cascão
De certa forma, no Brasil, os restaurantes tipo quilo resolveram a questão do desperdício. Já em outros estabelecimentos, quem decide o tamanho do prato não é você. Por isso a ideia é maravilhosa e seus autores estão prestando um grande serviço à humanidade faminta. Se a esse desperdício de comida feito pelo próprio cliente, somarmos as toneladas de alimentos que são servidos e não consumidos em buffets de eventos, hotéis, etc – que até onde sei vão para o lixo, porque há uma severa legislação a respeito – estamos falando de milhões de toneladas de alimentos desperdiçadas todos os dias. Ou seja, não temos problemas de produção de alimentos, mas sim de saber ditribui-los e consumi-los. Assim como não temos problemas de falta de recursos públicos para proporcionar a cada família um teto digno pra morar, roupa para vestir, escola para educar e saúde e segurança para viver. O que falta é civilidade, compaixão e consciência. Paralelamente sobra impunidade e determinação para inibir e erradicar os corruptos e corruptores, que desviam boa parte do que as pessoas de bem produzem para engordar seus bolsos particulares.