Wagner Moura vai dirigir filme sobre guerrilheiro comunista – “para ser xingado ainda mais”

Capa da GQ de setembro, Wagner Moura falou à revista sobre a mudança da família para a Colômbia durante as gravaçoes de ‘Narcos’, de como está se livrando dos 20 quilos extras adquiridos para interpretar Pablo Escobar e também de política. O próximo projeto após o sucesso de Narcos já está traçado – dirigir seu 1º longa-metragem, contando a história do guerrilheiro comunista Carlos Marighella. “Para ser xingado ainda mais”, gargalha ele, um dos artistas abertamente contrários ao afastamento da presidente Dilma Rousseff. “Dilma é uma presidente muito incompetente. Nunca votei nela e já batia no governo desde 2013. Reconheço o progresso que o PT fez para diminuir a desigualdade social, mas o ciclo do PT acabou, caiu de maduro, de corrupto e incompetente. Mas acho que o impeachment foi uma manobra de interesses escrotos com os mesmos atores de 1964, com exceçao dos militares. Quando a bonança deixou de favorecer a esse segmento da elite, aplica-se a velha soluçao latino-americana: tirar e colocar quem eles querem. Isso é golpe. E nao posso compactuar”.

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